A maior ocorrência foi observada em 2011, na região Norte, por conta do evento La Niña (Fonte: Inpe)
DivulgaçãoO Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) realizou um levantamento inédito sobre a incidência de raios na primavera em o Brasil, e constatou que em 2016 houve o menor registro de raios durante o período observado (2011 a 2016). A maior incidência do período avaliado foi registrada em 2011, devido a um acréscimo acentuado de raios no Norte, relacionado ao evento La Niña. O mesmo foi observado no Nordeste.
As variações anuais da incidência de raios nos últimos seis anos têm um comportamento similar às variações na região norte, em parte porque esta região tem maior incidência absoluta e, por isso, um maior peso sobre as variações no País.
Após 2011, um decréscimo quase que constante foi observado ao longo do período, exceto pela primavera de 2015, em que há um aumento ocasionado pelo evento El Niño, registrado naquele ano e responsável pelo aumento acentuado dos raios nas regiões sul e parte das regiões sudeste e centro-oeste.
Embora os eventos intensos dos fenômenos El Niño e La Niña pareçam explicar boa parte das largas variações na ocorrência de raios na primavera, os dados indicam que outros fenômenos não bem conhecidos podem ser significativos.
A Danntec faz um alerta: mesmo que haja diminuição aparente dos fenômenos atmosféricos, não deixe de verificar as condições de funcionamento do Sistema de Prevenção de Descargas Atmosféricas - SPDA em seu condomínio. Proteja seus bens e sua família contras acidentes elétricos.
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