O cimento é um dos produtos mais utilizados ao redor do mundo, e pode-se dizer que este material revolucionou a história da engenharia e a maneira como cidades passaram a se estruturar. Olhe ao seu redor... Ele está presente em quase todo tipo de construção, desde a mais simples casa até a mais complexa obra de engenharia.
Basicamente, o cimento é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que se enrijece ao entrar em contato com a água. Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido a ação da água, esse material não volta a se decompor.
Suas principais matérias-primas são: o calcário, a argila, e quantidades menores de óxidos de ferro e alumínio, utilizados para a produção do clínquer - material básico para a fabricação do cimento (leia mais em Clínquer: saiba o que é e quais seus impactos ambientais) -, o gesso (gipsita) e outras adições (como pozolana ou escória de fornos).
Normalmente, quando se fala em cimento também se fala em concreto. Ambos são materiais indispensáveis na construção civil. Mas você saberia dizer qual a diferença entre esses dois materiais?
O cimento é um pó fino, com propriedades aglutinantes, que pode ser utilizado para diversos fins, como na composição de argamassa, reboco de parede, na fabricação de concreto, etc.
O concreto é um composto, muito empregado na construção civil, que utiliza o cimento como um dos seus principais componentes, que confere a ele as propriedades de rigidez e aglutinação necessárias. Além do cimento, outros materiais presentes na composição do concreto são água, areia e pedra.
Resumindo: concreto é a estrutura resultante da mistura do cimento e outros materiais, enquanto que o cimento é um dos ”ingredientes” que fazem parte dessa receita.
Surgimento no Brasil
No Brasil, as primeiras experiências relativas à fabricação do cimento Portland ocorreram por volta de 1888, por meio do comendador Antônio Proost Rodovalho, que instalou uma fábrica em sua fazenda, em Santo Antônio (SP), seguida da instalação de uma nova fábrica na ilha Tiriri (PB), em 1892. E, no ano de 1912, o governo do Espírito Santo fundou sua própria fábrica na cidade de Cachoeiro do Itapemirim.
Porém, essas ações não passaram de tentativas, que culminaram, em 1924, com a implantação de uma fábrica, pela Companhia Brasileira de Cimento Portland, em Perus (SP), cuja construção pode ser considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimento.
As primeiras toneladas foram produzidas e colocadas no mercado em 1926. Até então, o consumo de cimento no país dependia exclusivamente do produto importado. Dessa maneira, a partir da data citada, a produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados diminuiu nas décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias atuais.
Leia o artígo na íntegra em ecycle.com.br
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